Grupo Amigos e Dislexia

Grupo Amigos e Dislexia
http://br.groups.yahoo.com/group/dislexia_amigos

É um FÓRUM de conversas, debates e encontros de pais de disléxicos, disléxicos e amigos.

Lá conversamos sobre tudo que tem haver com o dia-a-dia dos disléxicos, as aflições dos pais, as alegrias, as escolas.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Projeto de Lei Municipal sobre Diagnóstico da Dislexia

O Vereador Juscelino Gadelha (PSDB) propõem que haja exames diagnósticos da Dislexia em toda a rede municipal de ensino. Também o desenvolvimento do sistema de informação e acompanhamento dos alunos que apresentarem sintomas da Dislexia, por meio de um cadastro específico. É o que está em seu Projeto de Lei 0086/2006, que “dispõe sobre o Programa de Apoio ao Aluno Portador de Distúrbios Específicos de Aprendizagem diagnosticado como Dislexia”, em trâmites na Câmara Municipal de São Paulo.

No Art. 2º, do projeto de lei, consta que “A Municipalidade garantirá a participação de especialistas e representantes de Associações de Pais de Alunos portadores de Distúrbios Específicos de Aprendizagem diagnosticado como Dislexia”; e o Art. 5º diz que “A Prefeitura organizará seminários, cursos e atividades pedagógicas visando à capacitação de profissionais da rede pública municipal de ensino”.

O projeto foi bastante debatido e questionado. Entidades têm alegado que o diagnostico, se transformado em lei, representará um retrocesso significativo no enfrentamento das dificuldades de escolarização de crianças e adolescentes, pois reduz os problemas educacionais a uma suposta patologia do indivíduo, desconsiderando todo um contexto social de cada estudante. Além de deixar de lado as conseqüências de graves problemas de estrutura e funcionamento de nosso sistema de ensino.

De acordo com pesquisas, a classificação de alunos com Dislexia não fará com que as dificuldades dos estudantes sejam compreendidas, nem fornecerá elementos para a melhoria do ensino. A classificação de crianças, como deficientes, tende a estigmatizá-los, não contribuindo para o aperfeiçoamento das condições da Educação.

Com base nesse questionamento, foi criado o “Manifesto Contra o Projeto de Lei da Dislexia”, em que estão: o Grupo Interinstitucional “Queixa Escolar”; o Sindicato dos Psicólogos de São Paulo –SINPSI; o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo – CRP-06; o Fórum de Saúde Mental do Butantã; o Centro Acadêmico Iara Iavelberg – Instituto de Psicologia da USP; o Laboratório Interinstitucional de Estudos e Pesquisas em Psicologia Escolar – LIEPPE; o Serviço de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da USP; o Fórum em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Butantã –FoCA-BT; o Espaço D.I.A. -Desenvolvimento, Integração e Ação; a Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais; a Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional –ABRAPEE; e o Fórum Municipal de Saúde Mental de Crianças e Adolescentes.

De acordo com o Manifesto, o conceito de dislexia é bastante controvertido e tem sido veementemente contestado nos meios científicos e técnicos, não apenas no Brasil. Os procedimentos diagnósticos para a identificação desse suposto distúrbio têm, predominantemente, carecido de adequada investigação das condições do processo pedagógico ao longo do qual as dificuldades de domínio do léxico, principalmente da leitura e da escrita, produziram-se. Causa e efeito são freqüentemente confundidos, culpando-se as vítimas, com graves conseqüências para a vida delas.

“Quanto às campanhas e cursos que o Projeto propõe, deveriam ter como objetivo o esclarecimento do público em geral e dos educadores com relação à tendência a atribuir a doenças, de caráter individual, as dificuldades dos alunos produzidas coletivamente, por problemas da rede de ensino. Deveriam informar e discutir as controvérsias referentes à existência e ao diagnóstico de supostos distúrbios de aprendizagem como a dislexia e o déficit de atenção com ou sem hiperatividade.”

Antes de qualquer coisa, é preciso que haja o reconhecimento da baixa qualidade do ensino, direcionando os recursos para a melhoria da educação pública.

Para se manifestar, encaminhe seus comentários ao vereador :
Juscelino Gadelha
Telefone: (0xx11) 3396-4217 - Fax: (0xx11) 3396-4743
Correio eletrônico: juscelinogadelha@ yahoo.com. br
Página Pessoal: http://www.vereadorjuscelino.com.br/

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Ensinamentos de Christine Torloni


Um ensinamento do budismo é o desapego, mas você também tem que aprender a se desapegar um pouco da auto-imagem, do ego, dessa coisa de passar a vida querendo ter 15 anos. Tem exercícios para ir se libertando disso. Nunca tive problema em ter 15 anos, mas, na época, meu sonho era chegar aos 30. Porque o tempo também traz coisas boas. Quem caminha para a maturidade fica mais livre, tira a carteira de motorista, tem sua casa, namora quem quer, não deve satisfação a ninguém.

O que não gostava em mim aos 20 anos era o meu peito, e resolvi. Achava que tinha muito e diminuí depois que tive filhos. Se encontrar alguém em quem confio, e se quiser melhorar alguma coisa, faço outras plásticas, não tenho problema com isso. Mas é preciso equilíbrio, não dá pra ficar se retocando de 15 em 15 dias porque uma hora não adianta: você tem que deixar o tempo andar.

Por outro lado, tem coisas que graças a Deus não mudaram. Tenho um lado moleque e gosto disso. De correr na praia, praticar windsurfe, é um lado meu menos preocupado e que acaba sendo um estilo. Outro dia encontrei o [autor de novelas] Manoel Carlos numa livraria, eu de quepe, short, tênis velho, ele me viu e disse: 'Caramba, Christiane, pensei que fosse um garoto!'. Isso é muito bom. Tem uma criança muito moleque dentro de mim que me ajuda muito. Dá uma coisa lúdica pra vida.

Outra razão da beleza é o amor. Tantas coisas são trocadas no amor que, com certeza, ele embeleza. Não porque é perfeito, mas brigar com quem você ama é muito melhor do que brigar com quem você não ama mais. Com o tempo, você perde tecnicamente a visão, mas ganha outra visão muito maior, da vida.

Você enxerga melhor os seus pais e começa a perdoá-los, e começa a se perdoar também. Senão a vida fica só num departamento de cobrança sem fim. Também tem que começar a rir mais de si mesma, porque, quando a gente não se leva tão a sério e acha graça das bobagens que faz, tudo melhora. E, se a gente não se estimula pra sair dos buracos, das ressacas, das separações e das perdas, quem vai fazer? Não dá pra querer que Deus faça tudo. Talvez a solução seja a gente descobrir Deus dentro da gente mesmo. Tem que soltar, rir mais.'

terça-feira, 15 de abril de 2008

1ª JORNADA PARA PAIS

1ª JORNADA PARA PAIS
Como lidar com meu filho disléxico.
Curso dirigido a pais e familiares de disléxicos diagnosticados na ABD (Associação Braisleira de Dislexia) a ser realizado nos dias 16 e 17 de Maio na sede da ABD em São Paulo-SP.
16 MAIO - SEXTA

17h00 Credenciamento

18h00 Abertura e Histórico da ABD
Rosemari Marquetti de Mello, presidente da ABD
Maria Ângela Nogueira Nico, coordenadora técnica e científica.

18h30 Apresentação do Curso
Márcia Maria Barreira, coordenadora do CEEC
Tania Maria de Campos Freitas, coordenadora do CEEC

19h00 Acolhimento da família: Uma dinâmica Interativa
Elaine Costa, arterapeuta

20h30 Intervalo

21h00 Afinal, o que é dislexia e como ela se manifesta na pré-escola?
Maria Angela Nogueira Nico, fonoaudióloga e psicopedagoga

22h00 Saída
17 MAIO - SÁBADO

09h00 Como identifico estes sinais e sintomas nos jovens e adultos?
Maria Mônica Bianchini, psicóloga e psicodramaticista

10h00 Intervalo

10h30 O diagnóstico da dislexia, como é feito?
Márcia Maria Barreira, psicóloga e terapeuta de casais

11h30 Que aspectos neurológicos originam este distúrbio?

12h30 Almoço

13h30 Tratamentos para os portadores de dislexia.
Tania Maria de Campos Freitas, psicopedagoga

14h30 Como lidar com as tarefas, a organização e disciplina em casa?
Ana Luiza Amaral Sant´Anna Borba, psicóloga

15h30 Intervalo

16h30 Estrutura Familiar e o meu filho disléxico
Julieta Al Makul Durce, psicóloga

18h00 Saída

sábado, 5 de abril de 2008

Computador Ajuda a combater a Dislexia


O melhor amigo da criança na hora de aprender a ler, pelo menos quando ela tem dificuldades, deve ser mesmo o computador. Dois programas concebidos por pesquisadoras da Unifesp (UniversidadeFederal de São Paulo) podem se tornar boas ferramentas para ajudar os pequenos a conviver com a dislexia e superar outros distúrbios de leitura.


Um dos programas já está basicamente pronto, em fase de testes, e o outro está começando a ser escrito. Ambos atacam um problema que émais comum do que se imagina. "Cerca de 10% das crianças na escolatêm algum tipo de distúrbio de aprendizagem e até 6% delas apresentam distúrbios específicos de leitura", diz Vânia Carvalho Lima, fonoaudióloga da Unifesp e principal autora de um dos programas.


Pior: os problemas com leitura costumam ser mais graves do que os que ocorrem em outras áreas do aprendizado. "Quando uma criança tem problemas com matemática, ela é prejudicada só naquela matéria", diz Lima. "Mas, quando o problema é leitura, ele afeta todos os aspectosda vida."


Jornal de Brasília

quinta-feira, 3 de abril de 2008

DIAGNÓSTICO

Após identificado o distúrbio, a equipe multi-discilplinar deverá elaborar um relatório escrito com o encaminhamento adequado a cada caso.

Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento deve orientar qual é o acompanhamento adequado de cada caso. O profissional que assumir o caso terá acesso a pareceres importantes e poderá desenvolver o trabalho indicado.

Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente.

Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.

Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. É o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO.

Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.

Como é feito o Diagnóstico?

É importantíssimo que o diagnóstico seja feito por uma equipe multidisciplinar, formada por psicóloga, fonoaudióloga e psicopedagoga.
Através de uma minuciosa investigação essa equipe vai ainda verificar necessidade do parecer de outros profissionais, como neurologista, oftalmologista e outros, conforme o caso.
A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.


Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).

Neste processo ainda é muito importante tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente.

Desconfie em um diagnóstico realizado apenas por um profissional. É necessária uma equipe multidisciplinar para confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia.

o Diagnóstico da Dislexia

Diagnóstico

Quando percebemos o problema de rendimento escolar e/ou alguns dos sintomas somados, é hora de procurar ajuda.
A ABD – Associação Brasileira de Dislexia, é a coligada latino-americana da International Dyslexia Association – IDA e realiza avançadas pesquisas na área dos distúrbios de aprendizagem. É hoje a mais conceituada associação da América Latina para a realização de diagnósticos e capacitada a formar profissionais especialistas em dislexia.

Lista Geral de alguns disléxicos famosos



Disléxicos costumam ter o lado direito do cérebro mais desenvolvido que o esquerdo. Com isso, possuem facilidade para atividades ligadas à criatividade. Eles geralmente também adquirem caráter empreendedor.




Por isso, a recorrência do distúrbio é grande entre cientistas, escritores e personalidades dos mundos empresarial e político. Confira abaixo uma lista de 15 disléxicos famosos produzida com base em dados da ABD (Associação Brasileira de Dislexia).

  • Agatha Christie

  • Albert Einstein

  • Alexander Pope
  • Amy Lowell

  • Anwar Sadat

  • Ben Johnson

  • Beryl Reid (atriz inglesa)

  • Bruce Jenner

  • Charles Darwin Cher (cantora)

  • Darcy Bussel (bailarina inglesa)

  • David Bailey (fotógrafo inglês)

  • David Murdock (financiador)

  • Dexter Manley (jogador de futebol americano profissional)

  • Don Stroud (ator/campeão mundial de surf)

  • Duncan Goodhew (campeão de natação)

  • Franklin D. Roosevelt

  • General George S. Patton

  • George Washington

  • Greg Louganis

  • Hans Christian Anderson

  • Harry Belafonte

  • Harvey Cushing (pai da cirurgia neurológica moderna)

  • Henry Winkler

  • Jackie Stewart (piloto de corridas)

  • John Rigby (dono de parque temático)

  • Joyce Bulifant (atriz)

  • Julius Caesar

  • King Constantine of Greece

  • Lawrence Lowell

  • Leonardo DaVinci

  • Leslie Ash (atriz inglesa)

  • Lewis Carroll (autor)

  • Lindsay Wagner

  • Lord Addington Loretta Young Margaret Whitton

  • Margaux Hemmingway

  • Mark Stewart (ator/filho de Jackie Stewart)

  • Mark Twain Michael Barrymore (comediante)

  • Michael Hesetine

  • Michaelangelo

  • Napoleon

  • Nelson Rockefeller

  • Nicholas Brady (US Secy Treasury)

  • Nicholas Bush (Filho do presidente EUA)

  • Nicholas Parsons (Ator inglês)

  • Nicola Hicks (Escultora Inglesa)

  • Oliver Reed (Ator Inglês)

  • Pablo Picasso

  • Paul Stewart (Piloto de corridas/Filho de Jackie Stewart)

  • Peter Scott (pintor)

  • Raphael Richard Chamberlain

  • Richard Rogers (Arquiteto inglês)

  • Rob Nelson (Jogador de baseball profissional)

  • Robin Williams Roy Castle (Ator inglês)

  • Sarah Miles (Atriz inglesa)

  • Sir Francis Bacon

  • Sir Joshua Reynolds

  • Sir Phil Harris (do Harris Queensway)

  • Sir Winston Churchill

  • Stanley Antonoff, D.D.S.Stephen J. Cannell

  • Susan Hampshire (Atriz inglesa)

  • The Earl of Yarmouth

  • The King of Norway

  • Thomas A. Edison

  • Tom Cruise

  • Tom Smothers

  • Vincent VanGogh

  • Walt Disney

  • Whoopi Goldberg

  • Willard Wiggins (Escultor)

  • William Butler Yates

  • Woodrow Wilson

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Thomas Alva Edison


Thomas Alva Edison nasceu em Ohio, e aos 7 anos o rapaz tinha problemas na escola. O professor, o padre Engle, queixava-se de Thomas, que se recusava a fazer as lições e dizia que ele "tem o bicho no corpo, que é um coca-bichinhos estúpido, que não pára de fazer perguntas e lhe custa a aprender". Edison deixou a classe e nunca mais voltaria a freqüentar uma escola.

É só quando sua mãe toma a seu cargo a sua educação que ele aprende com o que mais lhe interessa, a ciência. Devora todos os livros de ciência da mãe e monta um laboratório de química no sótão e, de vez em quando, fazia tremer a casa.

Ainda jovem, vendeu guloseimas e jornais dentro de trens. Sobrava tempo para leituras e para experiências em um laboratório que instalou clandestinamente no bagageiro e certa vez pôs fogo no vagão. O estouro foi tanto que acaba ficando surdo de um ouvido.


Aprendeu
código Morse e a construiu telégrafos artesanais. Mais tarde colocou o nove de "Dot" (ponto) à filha e "Dash" (traço) ao filho. Durante um curso de telegrafista provocou outro acidente e quase explodiu a sala de aula.
Em 1877 inventou o Fonógrafo e gravou “Mary tinha um carneirinho”, que ficou marcada com a primeira gravação de som feita.

Tomas Edison construiu a lâmpada elétrica, o fonógrafo, a máquina de votar, aperfeiçoou o telefone (com o microfone a carvão empregado até hoje), o fonógrafo, e muitas outras invenções. Em conjunto, essas realizações modificaram os hábitos de vida em todo o mundo e consagraram definitivamente a tecnologia. Thomas Alva Edison.

Muitos o consideram o maior inventor de todos os tempos. O seu QI seria
estimado em cerca de 240. A ele são atribuídas mais de 1300 patentes, ainda que nem todas sejam de invenções de sua própria autoria.

Lewis Carroll


Lewis Carroll, pseudonimo de Charles Lutwidge Dodgson, lecionava matematica no Christ College, em Oxford, era solteirão e exêntrico, gostava de lógica e matematica, escrevia textos nonsense e admirava a companhia de suas amigas crianças.


Suas obras mais conhecidas pelos brasileiros são Alice no país das maravilhas (1865) e Alice no País do Espelho (1872).

Tom Cruise



Thomas Cruise Mapother IV nasceu em 1962, no estado de Nova York, EUA. Único filho homem entre quatro irmãos, precocemente demonstrou propensão à arte dramática.




Durante toda sua vida escolar apresentou dificuldade em acompanhar as disciplinas, pois sua dislexia tornava a leitura algo difícil e até vexante. Seus professores deram a Tom "apelido" de burro, e ele, virou o patinho feio da classe.




Estrelou mais de 22 filmes e seu patrimônio pessoal estimado é de cerca de dois bilhões de dólares.
ALBERT EINSTEIN
(1879 - 1955)

A fama mundial do grande físico alemão Albert Einstein deve-se à formulação da teoria da relatividade. Seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, embora se creia que o mesmo não tenha previsto tal possibilidade.

O futuro gênio do século XX apresentou diversas dificuldades de aprendizagem durante sua infância e juventude.

Einstein não falava até os 3 anos de idade e só conseguiu ser alfabetizado depois dos 9 anos. Ele não conseguia aprender as primeiras letras e a escola desistiu dele, aconselhando a seus pais que perdessem a esperança: ele simplesmente não conseguia aprender! Até no seio da família ele era considerado retardado.

Ele teve uma juventude solitária, era chamado pelas outras crianças de “Bruder Langweil” - irmão tédio - e “Biedermann” – mesquinho.

Em 1895 decidiu entrar na universidade antes de terminar o ensino secundário, e fez exames de admissão à ETH Zurich mas foi reprovado e teve que voltar para Suíça para terminar a escola secundária.

Einsten ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1921 e popularmente tornou-se sinônimo de gênio. É é considerado uma das personagens mais importantes do século XX.

O que é D I S L E X I A ???

O Que é Dislexia?

Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica. Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico. Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos. Somos pais de disléxicos e disléxicos que nos unimos para estar ao lado dos problemas e das discriminações que os disléxicos enfrentam na escola, na família e no dia a dia.


A Dislexia é Genética e Hereditária

Assim se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança deverá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada. Com este resultado em mãos, a criança poderá daí ser encaminhada à um acompanhamento profissional especializado (psicologico, fonoaudiológico, etc.) e os pais e a escola poderão entender melhor essa criança e descobrir a melhor maneira de lidar com ela.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Fique alerta se apresentar alguns desses sintomas:

Pré-Escola

  • Dispersão
  • Fraco desenvolvimento da atenção;
  • Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
  • Dificuldade em aprender rimas e canções;
  • Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
  • Dificuldade com quebra cabeça;
  • Falta de interesse por livros impressos;

O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica. Há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

Idade Escolar
Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:

  • Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
  • Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
  • Desatenção e dispersão;
  • Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
  • Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);
  • Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;
  • Confusão entre esquerda e direita;
  • Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc.
  • Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;
  • Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
  • Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc.
  • Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
  • Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias)
  • Troca de letras na escrita;
  • Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
  • Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o "palhaço" da turma;
  • Bom desempenho em provas orais.

Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.

Adultos
Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades;

  • Continuada dificuldade na leitura e escrita;
  • Memória imediata prejudicada;
  • Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
  • Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);
  • Dificuldade com direita e esquerda; Dificuldade em organização;
  • Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como conseqüência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.

SINAIS DE ALERTA DA DISLEXIA

Sinais de Alerta

Haverá Sempre:

  • dificuldades com a linguagem e escrita;
  • dificuldades em escrever;
  • dificuldades com a ortografia;
  • lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá Muitas Vezes:

  • disgrafia (letra feia);
  • discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
  • dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização;
  • dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
  • dificuldades para compreender textos escritos;
  • dificuldades em aprender uma segunda língua.