Grupo Amigos e Dislexia

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É um FÓRUM de conversas, debates e encontros de pais de disléxicos, disléxicos e amigos.

Lá conversamos sobre tudo que tem haver com o dia-a-dia dos disléxicos, as aflições dos pais, as alegrias, as escolas.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Projeto de Lei Municipal sobre Diagnóstico da Dislexia

O Vereador Juscelino Gadelha (PSDB) propõem que haja exames diagnósticos da Dislexia em toda a rede municipal de ensino. Também o desenvolvimento do sistema de informação e acompanhamento dos alunos que apresentarem sintomas da Dislexia, por meio de um cadastro específico. É o que está em seu Projeto de Lei 0086/2006, que “dispõe sobre o Programa de Apoio ao Aluno Portador de Distúrbios Específicos de Aprendizagem diagnosticado como Dislexia”, em trâmites na Câmara Municipal de São Paulo.

No Art. 2º, do projeto de lei, consta que “A Municipalidade garantirá a participação de especialistas e representantes de Associações de Pais de Alunos portadores de Distúrbios Específicos de Aprendizagem diagnosticado como Dislexia”; e o Art. 5º diz que “A Prefeitura organizará seminários, cursos e atividades pedagógicas visando à capacitação de profissionais da rede pública municipal de ensino”.

O projeto foi bastante debatido e questionado. Entidades têm alegado que o diagnostico, se transformado em lei, representará um retrocesso significativo no enfrentamento das dificuldades de escolarização de crianças e adolescentes, pois reduz os problemas educacionais a uma suposta patologia do indivíduo, desconsiderando todo um contexto social de cada estudante. Além de deixar de lado as conseqüências de graves problemas de estrutura e funcionamento de nosso sistema de ensino.

De acordo com pesquisas, a classificação de alunos com Dislexia não fará com que as dificuldades dos estudantes sejam compreendidas, nem fornecerá elementos para a melhoria do ensino. A classificação de crianças, como deficientes, tende a estigmatizá-los, não contribuindo para o aperfeiçoamento das condições da Educação.

Com base nesse questionamento, foi criado o “Manifesto Contra o Projeto de Lei da Dislexia”, em que estão: o Grupo Interinstitucional “Queixa Escolar”; o Sindicato dos Psicólogos de São Paulo –SINPSI; o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo – CRP-06; o Fórum de Saúde Mental do Butantã; o Centro Acadêmico Iara Iavelberg – Instituto de Psicologia da USP; o Laboratório Interinstitucional de Estudos e Pesquisas em Psicologia Escolar – LIEPPE; o Serviço de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da USP; o Fórum em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Butantã –FoCA-BT; o Espaço D.I.A. -Desenvolvimento, Integração e Ação; a Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais; a Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional –ABRAPEE; e o Fórum Municipal de Saúde Mental de Crianças e Adolescentes.

De acordo com o Manifesto, o conceito de dislexia é bastante controvertido e tem sido veementemente contestado nos meios científicos e técnicos, não apenas no Brasil. Os procedimentos diagnósticos para a identificação desse suposto distúrbio têm, predominantemente, carecido de adequada investigação das condições do processo pedagógico ao longo do qual as dificuldades de domínio do léxico, principalmente da leitura e da escrita, produziram-se. Causa e efeito são freqüentemente confundidos, culpando-se as vítimas, com graves conseqüências para a vida delas.

“Quanto às campanhas e cursos que o Projeto propõe, deveriam ter como objetivo o esclarecimento do público em geral e dos educadores com relação à tendência a atribuir a doenças, de caráter individual, as dificuldades dos alunos produzidas coletivamente, por problemas da rede de ensino. Deveriam informar e discutir as controvérsias referentes à existência e ao diagnóstico de supostos distúrbios de aprendizagem como a dislexia e o déficit de atenção com ou sem hiperatividade.”

Antes de qualquer coisa, é preciso que haja o reconhecimento da baixa qualidade do ensino, direcionando os recursos para a melhoria da educação pública.

Para se manifestar, encaminhe seus comentários ao vereador :
Juscelino Gadelha
Telefone: (0xx11) 3396-4217 - Fax: (0xx11) 3396-4743
Correio eletrônico: juscelinogadelha@ yahoo.com. br
Página Pessoal: http://www.vereadorjuscelino.com.br/

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Ensinamentos de Christine Torloni


Um ensinamento do budismo é o desapego, mas você também tem que aprender a se desapegar um pouco da auto-imagem, do ego, dessa coisa de passar a vida querendo ter 15 anos. Tem exercícios para ir se libertando disso. Nunca tive problema em ter 15 anos, mas, na época, meu sonho era chegar aos 30. Porque o tempo também traz coisas boas. Quem caminha para a maturidade fica mais livre, tira a carteira de motorista, tem sua casa, namora quem quer, não deve satisfação a ninguém.

O que não gostava em mim aos 20 anos era o meu peito, e resolvi. Achava que tinha muito e diminuí depois que tive filhos. Se encontrar alguém em quem confio, e se quiser melhorar alguma coisa, faço outras plásticas, não tenho problema com isso. Mas é preciso equilíbrio, não dá pra ficar se retocando de 15 em 15 dias porque uma hora não adianta: você tem que deixar o tempo andar.

Por outro lado, tem coisas que graças a Deus não mudaram. Tenho um lado moleque e gosto disso. De correr na praia, praticar windsurfe, é um lado meu menos preocupado e que acaba sendo um estilo. Outro dia encontrei o [autor de novelas] Manoel Carlos numa livraria, eu de quepe, short, tênis velho, ele me viu e disse: 'Caramba, Christiane, pensei que fosse um garoto!'. Isso é muito bom. Tem uma criança muito moleque dentro de mim que me ajuda muito. Dá uma coisa lúdica pra vida.

Outra razão da beleza é o amor. Tantas coisas são trocadas no amor que, com certeza, ele embeleza. Não porque é perfeito, mas brigar com quem você ama é muito melhor do que brigar com quem você não ama mais. Com o tempo, você perde tecnicamente a visão, mas ganha outra visão muito maior, da vida.

Você enxerga melhor os seus pais e começa a perdoá-los, e começa a se perdoar também. Senão a vida fica só num departamento de cobrança sem fim. Também tem que começar a rir mais de si mesma, porque, quando a gente não se leva tão a sério e acha graça das bobagens que faz, tudo melhora. E, se a gente não se estimula pra sair dos buracos, das ressacas, das separações e das perdas, quem vai fazer? Não dá pra querer que Deus faça tudo. Talvez a solução seja a gente descobrir Deus dentro da gente mesmo. Tem que soltar, rir mais.'

terça-feira, 15 de abril de 2008

1ª JORNADA PARA PAIS

1ª JORNADA PARA PAIS
Como lidar com meu filho disléxico.
Curso dirigido a pais e familiares de disléxicos diagnosticados na ABD (Associação Braisleira de Dislexia) a ser realizado nos dias 16 e 17 de Maio na sede da ABD em São Paulo-SP.
16 MAIO - SEXTA

17h00 Credenciamento

18h00 Abertura e Histórico da ABD
Rosemari Marquetti de Mello, presidente da ABD
Maria Ângela Nogueira Nico, coordenadora técnica e científica.

18h30 Apresentação do Curso
Márcia Maria Barreira, coordenadora do CEEC
Tania Maria de Campos Freitas, coordenadora do CEEC

19h00 Acolhimento da família: Uma dinâmica Interativa
Elaine Costa, arterapeuta

20h30 Intervalo

21h00 Afinal, o que é dislexia e como ela se manifesta na pré-escola?
Maria Angela Nogueira Nico, fonoaudióloga e psicopedagoga

22h00 Saída
17 MAIO - SÁBADO

09h00 Como identifico estes sinais e sintomas nos jovens e adultos?
Maria Mônica Bianchini, psicóloga e psicodramaticista

10h00 Intervalo

10h30 O diagnóstico da dislexia, como é feito?
Márcia Maria Barreira, psicóloga e terapeuta de casais

11h30 Que aspectos neurológicos originam este distúrbio?

12h30 Almoço

13h30 Tratamentos para os portadores de dislexia.
Tania Maria de Campos Freitas, psicopedagoga

14h30 Como lidar com as tarefas, a organização e disciplina em casa?
Ana Luiza Amaral Sant´Anna Borba, psicóloga

15h30 Intervalo

16h30 Estrutura Familiar e o meu filho disléxico
Julieta Al Makul Durce, psicóloga

18h00 Saída

sábado, 5 de abril de 2008

Computador Ajuda a combater a Dislexia


O melhor amigo da criança na hora de aprender a ler, pelo menos quando ela tem dificuldades, deve ser mesmo o computador. Dois programas concebidos por pesquisadoras da Unifesp (UniversidadeFederal de São Paulo) podem se tornar boas ferramentas para ajudar os pequenos a conviver com a dislexia e superar outros distúrbios de leitura.


Um dos programas já está basicamente pronto, em fase de testes, e o outro está começando a ser escrito. Ambos atacam um problema que émais comum do que se imagina. "Cerca de 10% das crianças na escolatêm algum tipo de distúrbio de aprendizagem e até 6% delas apresentam distúrbios específicos de leitura", diz Vânia Carvalho Lima, fonoaudióloga da Unifesp e principal autora de um dos programas.


Pior: os problemas com leitura costumam ser mais graves do que os que ocorrem em outras áreas do aprendizado. "Quando uma criança tem problemas com matemática, ela é prejudicada só naquela matéria", diz Lima. "Mas, quando o problema é leitura, ele afeta todos os aspectosda vida."


Jornal de Brasília